Clinica NeuroGandolfi
O perigo da cama compartilhada para os bebês!
Atualizado: 10 de out. de 2020

❗️Sabemos que o bebê dorme melhor com a mamãe: seja pelo calor do corpo dela🤱🏻, pelo cheiro da mamãe que não há igual, seja pelo toque carinhoso que o bebê sente ao longo do sono e das resmungadas (“mamãe está aqui👋🏻”). Por isso temos, a impressão de que o berço têm espinhos🌵, e mal colocamos o bebê naquele espaço amplo e frio e ele acorda (por que será hein?).
📌 A cama compartilhada ainda é uma dúvida muito recorrente quando falamos sobre os recém-nascidos. Afinal, quais são os perigos?
👶🏻A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) contra-indica esta prática porque afirma que ela apresenta mais apuros do que benefícios.
➡ Os pais podem dormir profundamente e causar algum tipo de acidente com a criança como, por exemplo, o sufocamento.
✔️Durante o sono (e que sono temos nesse período! Talvez o pior dos sonos que já presenciamos em nossas vidas, não é não🤤?), dentre as inúmeras pequenas capotadas ao longo da noite, podemos perder o controle e expor a criança a perigos (colocar todo o nosso peso sobre o bebê, podendo levar à fraturas ou sufocá-lo, causando danos que podem levar à morte).
➡ Além disso, existe o fato do desenvolvimento de uma dependência da criança em sempre dormir com alguém ao seu lado que, futuramente, pode acarretar em uma ansiedade de separação mais grave.
➡️A própria SBP defende que os bebês durmam até os 6 meses de vida, no mesmo quarto dos pais, em cama separada (seja o berço, miniberço ou carrinho). A Academia Americana de Pediatria é ainda mais “liberal”: criança deve dormir no quarto dos pais até 1 ano de idade!
👇 Agora conta aqui nos comentários, você compartilha a cama com seu filho?
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Dra. Valéria Gandolfi Geraldo
Pediatria - Neurologia Pediátrica
CRM-SP: 105.691 / RQE: 26.501-1